terça-feira, 20 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Violência em São Paulo e presídios de papel


Sou mais um palpiteiro que um sociólogo, antropólogo ou especialista em segurança. Por isso me dou o direito de opinar sobre a situação da segurança em São Paulo, assim como do Rio de Janeiro e do resto do país...

Em São Paulo alega-se que as ordens para as mortes e ônibus partam de dentro dos presídios.

Mas como isso é possível, perguntaria um cidadão ingênuo?

O piso salarial do carcereiro é de R$1.023,00 (já com o benefício de Regime Especial de Trabalho Policial). A escolaridade exigida é o ensino médio completo. Diante desse quadro, como é possível esperar desses funcionários públicos que ajam dentro dos princípios da moral e dos bons costumes e que rejeitem suborno de criminosos em troca de favores como armas, drogas e celulares?

Deveria ser obrigatório cobrar que estes funcionários tivessem formação em Sociologia ou Filosofia e que o salário fosse de, no mínimo, R$3.000,00. Somente dessa forma reduziríamos o suborno e aumentaríamos a fiscalização do acesso dos criminosos a benefícios não autorizados.

Que a visita a presos fosse feita sem contato físico, como acontece em presídios americanos, em que há um vidro transparente separando o preso da visita e a comunicação é estabelecida por telefone. É preciso também que a legislação autorize a presença de um agente de segurança que permaneça ao lado das visitas - quer sejam elas parentes ou advogados - para evitar que as mesmas tornem-se "garotos de recados" a levar ordens dos presos para comparsas.

Que um sistema completo de monitoração existisse no presídio, e em todas as dependências, sem dar margem a zonas cegas. Que uma sala de monitoração com um mínimo de 2 seguranças fosse obrigatória e que os agentes se comunicassem por rádio com fones e, uma vez que ocorresse o registro de um delito dentro do presídio, que as imagens das câmeras fossem usadas como prova para julgamento e aumento de tempo da pena dos envolvidos.

Isso apenas dentro dos presídios... Mais difícil seria acabar com as gangues policiais e com seus esquemas internos de arrecadação ilícita de usuários de drogas, prostitutas, pequenos delinquentes, de "taxa de segurança" cobrada de comerciantes, etc.

Onde prevalece a ganância e a falta de princípios, nunca haverá piedade ou remorso. A contagem de corpos pode oscilar, mas nunca acaba. Não é interessante pra muita gente que esses esquemas acabem. E paga o cidadão que se omite de participar desses debates sob a prerrogativa de não ter relação com estas pessoas.

Enquanto você viver em sociedade, tudo diz respeito a sua vida. Participe ativamente da sua sociedade, ou vá viver numa ilha!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Banda Larga? Oi?!

Por quanto tempo a ANATEL vai ser conivente com essa história de as operadoras de banda larga poderem baixar a velocidade da conexão depois que o usuário já utilizou um limite de dados estipulado pela operadora?

Só não mudo de operadora porque moro no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em que só são oferecidos os serviços de banda larga residencial pela empresa OI.

A ANATEL é conivente com o monopólio do serviço de internet banda larga da OI no bairro de São Cristóvão!

Direitos do consumidor?! Ficar calado e ouvir as atendentes da ANATEL vomitando todo tipo de baboseira jurídica em que não pode obrigar a GVT ou a NET a oferecer seus serviços em todos os bairros de um município em que estas empresas atuam!

Ou seja, o recado da ANATEL para você que acha que vive em uma democracia e que tem direitos iguais a todos os outros moradores de sua cidade, estado ou país é o seguinte: você não mora em bairros de classe alta? FODA-SE! Pague mais por um modem 3G e sofra do mesmo problema! 

Trabalhe para ter grana e se mude pra um lugar melhor, porque a ANATEL caga pro fato de que você paga quase R$200 por um serviço que não vale nem R$50!