domingo, 15 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Deus não quer seu dinheiro (mas os bispos e pastores, sim!)


Pessoas humildes e ignorantes (quando digo ignorantes, me refiro a serem analfabetas ou, mesmo sendo alfabetizadas, terem pouca cultura geral. Não estou chamando-as de grosseiras ou rudes!) são persuadidas diariamente a abrir mão de seus salários honestos e obtidos a muita custa para doar a seus templos ou igrejas, sem perceber que estão sendo persuadidas por pessoas de má fé, pessoas que não têm e jamais terão Deus no coração! Pessoas que só visam o
eriquecimento material, mas cujas almas estão secas!

Se você frequenta este tipo de igreja ou templo (Igreja Universal, Assembléia de Deus, Igreja Mundial, etc.), reflita sobre esta idéia e passe a analisar as palavras dos pastores! Procure perguntar aos membros de sua igreja sobre o que é feito das doações. Procure saber sobre onde moram estes líderes, como se vestem, que carro dirigem, que estilo de vida ostentam fora de seus templos e longe do olhar dos fiéis!

Passe esta mensagem a estas pessoas e impeça que esses criminosos continuem enriquecendo (muito!) com dinheiro de gente simples e ingênua que procura pela fé num momento de fraqueza e só encontra encenações e mentiras!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Contradições do Metrô Carioca

É, minha gente... A gente quer fazer o que é certo e as instituições começam dando o mal exemplo.

Há 2 anos eu comprei uma bicicleta dobrável - a Dahon Eco 1. A bichinha é pesada pra carregar, mas é uma delícia de pedalar! É quase como um brinquedo de adulto! Sua relação (catracas, corrente e pedivela) permite uma pedalada superior a uma bicicleta convencional de aro 20, além do conforto e da praticidade.

Comprei esta bicicleta dobrável na intenção de usá-la como transporte complementar. Até ano passado eu trabalhava no final do Leblon e, de onde eu moro em São Cristóvão até o ponto do ônibus que eu pego para o Leblon, preciso fazer uma caminhada de 30 minutos. Passei a percorrer o trajeto de minha casa ao ponto em 8 minutos. Ao chegar ao ponto dobrava a bicicleta, passava pela roleta com ela e sentava num banco "solitário" do ônibus segurando-a entre minhas pernas. Ninguém nunca reclamou de nada. Pelo contrário: passageiros, motoristas e cobradores frequentemente faziam perguntas e comentários deslumbrados sobre a praticidade da bicicleta.

Mas como em alguns dias da semana o ônibus saia lotado desde o ponto final em São Cristóvão e, pelo fato de o ponto ficar ao lado da Estação São Cristóvão do Metrô Rio, pensei: Porque o metrô não aceitaria que eu entrasse na estação com minha bicicleta, já que nem mesmo os fiscais do ônibus fizeram qualquer tipo de crítica ou objeção ao fato de eu transportar a bicicleta dobrada?

Entrei no metrô pela primeira vez e fiquei extasiado com a possibilidade de poder desembarcar em Ipanema, desdobrar minha bicicleta, pedalar 20 minutos pela orla e chegar ao trabalho sem me expor a poluição ou ao stress do trânsito.

Mas eis que na volta pra casa surgiu o problema: ao tentar o retorno pela estação Ipanema/General Osório (e após passar por um segurança à entrada da estação e percorrer TODOS os níveis e escadas até chegar às roletas...) fui impedido por um segurança próximo aos guichês que se dirigiu a mim com com a seguinte fala "Amigo, amigo! Você ia pra onde com essa bicicleta?" ao que eu respondi "Eu estou indo pra São Cristóvão". E ele "Não pode. Bicicleta só no fim de semana e feriado!". Eu disse "A minha é dobrável. Ela tá dobrada" e o segurança (desconfio até hoje de que ele era aluno de filosofia, diante do embasamento do argumento apresentado) disse "Mesmo dobrada ela ainda é bicicleta e bicicleta só no fim de semana ou feriado!".

Não estando disposto a contra-argumentar, me vi obrigado a pedalar da Praça Nossa Sra. da Paz, em Ipanema até a entrada do Tunel Rebouças às 18h (horário de rush) e pegar o ônibus para São Cristóvão com a bicicleta esmagada entre minhas pernas e a porta do ônibus lotado...

Meu emprego atual fica no bairro do Catete, a menos de 5 minutos a pé da estação. Porém a distância de minha casa até a estação de São Cristóvão continua me tomando os mesmos 30 minutos de caminhada. Passei a percorrer o percurso com saudades de pedalar a pequena dobrável. O regulamento do metrô não permitia seu uso durante a semana, portanto, eu teria de me acostumar com a idéia...

Mas algumas situações presenciadas diariamente nas estações e vagões começaram a me deixar bastante revoltado. Passei a perceber quase que diariamente pessoas usando o metrô e carregando caixas com televisões, malas de viagem e outros volumes tão grandes e até maiores que o da minha injustiçada bicicleta.

Enviei um e-mail ao Metrô Rio questionando esta seletividade na permissão do embarque de passageiros portando volumes e eles informaram seguir "uma criteriosa avaliação dos volumes que passam pela roleta".

Criteriosa?! Que critério é esse??? Se a preocupação fundamental dos funcionários e da empresa é com o bem estar dos passageiros e a facilidade de locomoção dos mesmos dentro dos vagões e nas estações, as malas de viagens e volumes gigantescos não deveriam receber o mesmo tratamento que minha bicicleta dobrada?

A constituição federal garante o PRINCÍPIO DA IGUALDADE:



A preocupação do Metrô Rio é se minha bicicleta é um volume que incomoda outros passageiros ou é só pelo fato de ser uma BICICLETA sendo transportada no Metrô durante a semana? A empresa não tem coisa mais importante pra fazer do que impedir que um passageiro preocupado com transporte alternativo utilize seus serviços portando um volume menor que uma cadeira de rodas? Está sendo avaliada a natureza dos objetos ou o volume ocupado pelos mesmos????

Pra uma instituição que apregoa aos quatro ventos apoio a formas de transporte alternativo, a prática está sendo BEM diferente da teoria!

Segue o link que prova uma (das muitas) contradições no famigerado regulamento do Metrô Rio:


Divulguem. Apoiem. Não deixem que seus direitos sejam cerceados por regulamentos que ferem seus direitos básicos e são aplicados de forma tirânica por empresas que recebem concessão para funcionar e lucrar às nossas custas! Se nada mudar, que mude a empresa responsável pelo metrô!